Dia Nacional do Livro Infantil e do Direito à Literatura

Nunca é tarde para falar de Literatura





Era uma vez uma garotinha, tinha quase sete anos. Ganhou seu primeiro livro de histórias: MARCELO, MARMELO E MARTELO, de Ruth Rocha. Descobriu o mundo das Letras e nunca mais largou.








Era uma vez um lugar onde "marmelada era de banana; bananada, de goiaba; goiabada, de marmelo". Um lugar onde "boneca de pano é gente, sabugo de milho é gente". Um "Universo Paralelo", por onde podemos viajar no tempo e no espaço, pegando carona na cauda de um cometa ou num lindo balão azul.







Era uma vez um 18 de abril. O ano,  1882. A cidade, Taubaté, Estado de São Paulo. Nasceu José Renato Monteiro Lobato, "que por decisão própria modifica mais tarde para José Bento Monteiro Lobato desejando usar uma bengala do pai gravada com as iniciais J.B.M.L."


Sim, Monteiro Lobato, primeira referência brasileira em literatura infanto-juvenil, nasceu em 18 de abril. Sim, não é por acaso que 18 de abril é o Dia Nacional do Livro Infantil. É uma justa homenagem a um de seus pioneiros. 

A "comemoração" foi ontem. Pode parecer uma escrita em atraso. Mas não. A leitura, a Literatura e seus escritores devem ser homenageados sempre!

Nos seus livros para crianças, além de resgatar o folclore brasileiro através de relatos populares (lendas) e de figuras fantásticas (Saci), tinha também mitologia clássica, personagens da literatura européia infantil, personagens históricos e religiosos. Escrevia essas histórias sempre com o cunho pedagógico, pois acreditava que as crianças eram o futuro do país. Por isso, ensinava coisas sobre o céu, a água, a fauna, a flora, a história, a geografia, a matemática, a gramática; contestando e criando.

(adaptação do texto da minha monografia de final de curso para a Faculdade de Letras, Monteiro Lobato no país da gramática: por uma gramática politicamente correta, ano de 2003)

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